O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, assinou ainda ontem (8) – dia do primeiro turno das eleições 2018 – um termo de compromisso em defesa das estatais. O documento foi divulgado hoje pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, um dia depois de Haddad avançar para o segundo turno. Agora, o petista representa a esperança para "o fortalecimento das empresas públicas em nome do interesse coletivo e da soberania nacional", como afirma o texto. Em oposição, seu adversário no dia 28, o representante da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL), informa reiteradamente que vai entregar o máximo possível do patrimônio público para empresas privadas.
A coordenadora do comitê, Maria Rita Serrano, que esteve com Haddad, conversou com a Rede Brasil Atual (RBA) sobre o resultado das eleições e o que as candidaturas rivais representam para a soberania do país. "Haddad assinou o compromisso com a defesa do país. Bolsonaro, no mesmo dia, disse que pretende vender tudo que conseguir, ao lado de Paulo Guedes (responsável pelo programa econômico de sua candidatura) ", disse.
Maria Rita vê a ascensão da extrema-direita no cenário político como resultado de uma descrença da política pela população promovida pelo grande capital. "Isso é em todo o mundo. O 'mercado' vem promovendo a divisão, através do discurso moralista e do ódio, para reinar livre. O trabalhador perde e o capital ganha. Multinacionais, grandes dominadores do mundo que vêm submetendo boa parte da população à miséria, enquanto o povo se mata. As pessoas não têm consciência disso e o grande capital segue ganhando. Reforma trabalhista, terceirização, reforma da Previdência. Perde o povo e ganham as forças do capital."
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