A difícil situação dos trabalhadores do Unibanco foi escancarada aos funcionários e clientes da agência Vila Formosa, na zona leste da capital.
Na última sexta, dia 18, o diretor do Sindicato Carlos Damarindo, o Carlão, questionou pessoalmente integrantes da alta cúpula da empresa sobre as condições de trabalho inadequadas, falta de bancários, ausência de porta de segurança e as injustiças do programa de Remuneração por Resultados (RR).
O questionamento foi feito durante visita à agência do vice-presidente do banco, Márcio de Andrade Schettini, e dos diretores Rogério Vasconcelos e Francisco Malta, entre outros integrantes da direção do Unibanco.
Maquiagem – A agência, segundo Carlão, costuma atender com poucos caixas ao público. “Justamente nesse dia foram colocados seis caixas para que não houvesse fila durante a visita. Uma maquiagem que não engana ninguém, pois os clientes sabem o que enfrentam com a falta de trabalhadores”, conta o dirigente, que anunciou aos clientes a presença do vice-presidente da empresa. “As pessoas tinham o direito de saber quem são os responsáveis pelas altas tarifas cobradas e a falta de trabalhadores, que provoca o aumento das filas e compromete o atendimento.”
A insatisfação dos funcionários também motivou a realização de atos em várias concentrações na última semana, como no edifício Patriarca e no Centro Administrativo Unibanco (CAU), entre outros.
