Dia Nacional de Luta mobiliza bancários do Itaú Unibanco em todo o país

Os bancários do Itaú Unibanco ralizaram nesta quinta-feira, 25, atividades em todo o país exigindo valorização e respeito da empresa. Paralisações de agências, distribuição de panfletos e outras atividades marcaram o Dia Nacional de Luta, orientado pela Contraf-CUT.

Ocorreram manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso, Piauí, Campina Grande e Campinas, entre outros locais. “Essa foi uma mobilização de advertência para mostrar ao banco o nível da insatisfação dos trabalhadores”, afirma Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização de Empresa do banco (COE Itaú Unibanco). “O não pagamento da PLR cheia desagradou a muitos banca´rios, em espacial na agências”, completa.

Acompanhe os atos por todo país clicando nos links abaixo:

Bancários atrasaram abertura de 18 agências do Itaú Unibanco na avenida Paulista

Bancários do Itaú Unibanco de Brasília paralisam agências e cobram valorização

Bancários paralisam nove principais agências do Itaú Unibanco no centro do Rio

Sindicato do Acre faz protesto pela PLR cheia no Itaú Unibanco

Bancários de Campina Grande retardam abertura de agência do Itaú Unibanco

Bancários se mobilizam em Mato Grosso contra abusos do Itaú Unibanco

Bancários do Piauí protestam por melhores condições de trabalho no Itaú Unibanco

Sindicato realiza Dia de Luta no Itaú Unibanco em Campinas

Sindicato cobra melhores condições de trabalho no Itaú Unibanco de Pernambuco

Sindicato dos Bancários do Ceará realiza ato de repúdio no Itaú Unibanco

Dia de Luta em Dourados-MS exige respeito aos trabalhadores no Itaú Unibanco

Fusão tem que ser positiva para todos

Os trabalhadores cobram do banco que estenda os reflexos positivos da fusão para os funcionários e clientes. Estudo da Contraf-CUT, em parceria com o Dieese, mostra que o banco não cumpriu a promessa de não demitir durante a fusão. Foram 7.176 postos de trabalho fechados entre 2008 e 2009, de acordo com os balanços publicados, o que coloca o banco na contramão da economia brasileira. No mesmo período, o país criou 995.110 novas vagas.

“Hoje, apenas os acionistas estão contentes”, diz Jair. “Os bancários foram às ruas mostrar essa realidade para o banco e cobra respostas para problemas como a não entrega das carteirinhas do convênio médico e a limitação das bolsas de estudos”, sustenta.

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