Dia Nacional de Luta intensifica mobilização no BB em São Paulo

Protestos ocorreram em quatro importantes concentrações do BB

Os funcionários do Banco do Brasil de todo o país intensificaram os protestos pelo respeito à jornada de seis horas. Em São Paulo, quatro importantes complexos foram mobilizados: Verbo Divino, em Santo Amaro, zona sul; São Luiz, na Avenida Paulista; São João, centro; e Compensação, na Vila Clementino, também na zona sul da cidade.

Além de cobrar da direção do banco o respeito à jornada, os trabalhadores também reivindicam solução para problemas dos funcionários da CABB e do Serviço de Apoio ao Cliente referente ao plano de carreira e remuneração, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e de atendimento aos clientes e extensão do direito a Cassi e Previ para todos os bancários de bancos incorporados. Outra cobrança é pelo fim das metas individuais.

Clique aqui para ver a galeria com imagens da mobilização.

“Esse foi o segundo Dia Nacional de Luta em apenas um mês, o que demonstra a insatisfação dos trabalhadores perante a demora da direção do BB em apresentar soluções para as reivindicações. Queremos uma proposta concreta para o respeito à jornada legal de seis horas, que está prevista na legislação, sem redução salarial”, diz o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ernesto Izumi.

Nos dias 1º e 13 de março ocorreram reuniões em que o banco não discutiu a jornada de 6 horas. Segundo Ernesto, as mobilizações continuarão e a pressão do movimento sindical será intensificada.

Complexo São João

Trabalhadores do 8º e 9º andar da concentração tiveram dificuldades para participar do protesto. “Voltaremos nesses andaremos para conversar com os gestores e resolver os problemas. Reforçamos que a participação no Dia Nacional de Luta é fundamental para que o banco respeite a legislação, os trabalhadores e os clientes”, ressalta o diretor do Sindicato, Paulo Rangel.

O dirigente reitera que o Sindicato continuará o debate nos locais de trabalho para alertar os funcionários sobre a importância de intensificar a luta para que a direção do banco público valorize o funcionalismo e anuncie soluções concretas.

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