O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou na manhã de hoje, dia 25, o Dia Nacional de Luta para aumentar a pressão sobre os banqueiros depois do reajuste de 7,5% oferecido pela Fenaban na rodada de negociação ocorrida ontem. Além disso, a manifestação foi uma resposta aos bancos após todas as propostas da categoria relacionadas à saúde e condições de trabalho; igualdade de oportunidades; emprego e segurança terem sido rejeitadas.
Os bancários aderiram ao Dia Nacional de Luta e a abertura de diversas agências de BH, tanto de bancos privados quanto da CAIXA e do Banco do Brasil, foi retardada em uma hora. Os representantes dos bancários alertaram a categoria e a população sobre o momento de enfrentamento contra os banqueiros, denunciando a intransigência das instituições financeiras na mesa de negociação.
O reajuste de 7,5% proposto pelos banqueiros foi considerado decepcionante pela categoria, pois não contempla o aumento real de 5% exigido pelos bancários. Além disso, a proposta econômica dos banqueiros não valoriza os pisos salariais e nem altera o modelo de PLR, o que a tornaria maior e mais simples.
No dia 29 de setembro está marcada a assembléia geral da categoria, na sede do Sindicato – rua Tamoios, 611, Centro – que irá avaliar e deliberar sobre a proposta apresentada pela Fenaban, além de decidir sobre a paralisação de 24h no dia 30 de setembro.
Para o presidente do Sindicato Cardoso o Dia Nacional de Luta foi muito especial. “O dia de hoje marcou o processo de mobilização que já vem sendo construído desde a entrega da nossa pauta de reivindicações. A grande participação dos bancários demonstrou que a categoria está disposta a ir a luta para arrancar dos banqueiros tudo que é de nosso direito. É fundamental a presença na assembléia do dia 29, que é o foro máximo de decisão”, afirmou.