Dia do Aposentado é comemorada com programação variada pelos bancários de Piauí

Comemorar o Dia do Aposentado e Aposentada (24 de janeiro) é um ato de reconhecimento e promoção da qualidade de vida na terceira idade. Assim tem sido o trabalho do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI), que realizou mais uma programação variada com palestras, missa e festa dançante para comemorar a data.                                         

O diretor de Aposentado dos SEEBF-PI, Francisco Reis, faz um resumo da programação e avalia como muito positiva a comemoração da data, que começou na quinta (24), na sede do Sindicato.

“Tivemos um ciclo de palestras com participação muito boa, mais de 60 pessoas, que interagiram com os palestrantes sobre os temas abordados, enriquecendo ainda mais as palestras e a reflexão espiritual feita pelo senhor Basílio. À noite tivemos uma missa na capela do Dom Barreto, muito bonita. Todo mundo chegou e saiu sem nenhum contratempo. No sábado (26) a festa na Apcef Piauí também foi muito boa, quase que a maioria dos presentes era de aposentados, em torno de 140 pessoas do grupo de aposentados estavam na festa. Uma turma muito animada. Esse trabalho precisa ser contínuo e cada vez mais promover atividades visando integração e qualidade de vida”, disse Francisco Reis.

 O presidente do Sindicato, Arimatea Passos, ressaltou que o trabalho constante de valorização dos bancários e bancárias que fizeram e fazem a história do SEEBF-PI. “Ficamos muito felizes em promover uma programação para o Dia dos Aposentados, uma data marcante para pessoas que ajudaram a construir o Sindicato. Reconhecer a luta desses bancários e bancárias é muito importante para nós que fazemos a atual diretoria do SEEBF-PI. Ficamos muito felizes em promover esses encontros e palestras, essa interação e integração para que não se isolem, para que permaneçam ativos”, afirmou Arimatea Passos.

Palestras

O psicólogo Ricardo Cruz proferiu palestra sobre vida na terceira idade, abordando o tema sob a perspectiva de um processo ao longo da vida e do silenciamento que se sofre na velhice. E convidou a refletir sobre qual o papel dos aposentados e qualidade de vida de acordo com a história de cada pessoa.

 “Muitas vezes vemos avós cumprindo o papel de pais, deixando de vivenciar o ciclo da vida de ser avô e isso traz conflitos nas relações. Cada bancário e bancária aposentada que está aqui tem uma história, não dá para uniformizar, eu tenho que pensar formas de qualidade vida, não tem uma forma única. Particularizar o cuidado em saúde é um grande caminho. Nós estamos vivendo mais, mas qual a qualidade dessa vida? O que é qualidade de vida pra mim pode ser diferente para o outro. É preciso entender a história de cada um. Temos que pensar não os sofrimentos, mas as potencialidades da terceira idade”, afirmou o psicólogo Ricardo Cruz.

Já a fonoaudióloga Fabiane Carvalho ressaltou importância do tratamento de problemas auditivos que comprometem a interação social, causando isolamento e até a demência precoce se não tratados.

“Quando a pessoa tem perda auditiva ela está perdendo informação, não tem comunicação com as outras pessoas e isso causa o isolamento, caso seja tratada. Às vezes a pessoa tem preconceito em usar um aparelho auditivo. Por isso é importante abordar esse tema. Não precisa ter vergonha, os aparelhos hoje em dia são discretos e confortáveis. Debater isso para que entendam que, se preciso, é melhor usar para melhorar a vida, melhorar a memória, a cognição. Tem pesquisas que mostram que pacientes que têm perda auditiva não tratada podem até sofrer de demência precoce, porque não estão estimulando a parte de linguagem, a parte cognitiva do cérebro”, informou a fonoaudióloga Fabiane.

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