Brasília
O Sindicato de Brasília promoveu nesta quarta-feira 30, em frente ao Edifício Sede I do Banco do Brasil, manifestação contra o pacote baixado pela direção do BB, que cortará 4.300 caixas, fechará unidades e incentivará a terceirização e trará, como conseqüência, a piora do atendimento aos clientes e usuários. “Esse pacote que a direção do banco impôs, repetindo postura truculenta de gestões anteriores, não atende aos interesses da sociedade brasileira, que é a principal acionista do BB”, disse durante a manifestação o diretor do Sindicato Rodrigo Britto. “Com o pacote, o Banco do Brasil sinaliza que pretende atuar como qualquer banco privado, que só está preocupado em vender produtos e obter lucros, abrindo mão de sua função social de fomentador do desenvolvimento nacional”. Durante a manifestação em frente ao Sede I, houve apresentação de músicas, espetáculo de mímica e queima de fogos de artifício para acordar a direção do BB. O Sindicato disponibilizou transporte para que funcionários de outros prédios, inclusive do Sede IV, pudessem participar da manifestação no Setor Bancário Sul.
Mato Grosso
O Sindicato dos Bancários no Estado de Mato Grosso participou nesta quarta-feira, 30 de maio, do Dia Nacional de Luta no BB. “Denunciamos a redução no número de caixas disponíveis ao atendimento, o completo e descarado descompromisso social do banco, a busca desmedida por mais lucros, porém, busca essa, por meio de terceirizações e precarização do trabalho”, pontuou o presidente do Sindicato, Arilson da Silva. Durante a atividade, os sindicalistas distribuíram no centro financeiro de Cuiabá, panfletos explicativos sobre as mudanças que irão afetar clientes e usuários do banco em todo o país. No Bradesco, os bancários do Mato Grosso protestaram e enviaram uma carta ao gerente geral da agência Centro em Cuiabá, Carlos Arakaki, a fim de realizar uma reunião com os funcionários da unidade e discutir os assuntos da pauta. “Ele disse que irá nos dar a resposta, porém, não disse quando. Percebemos com isso, que o Bradesco dificulta a organização dos trabalhadores junto ao Sindicato. É um verdadeiro desrespeito com a categoria, já que o banco nunca age com clareza com seus funcionários”, afirma o diretor do Seeb MT, José Maria Guerra.
Rondônia
Em Porto Velho, o Sindicato dos Bancários promoveu manifestações, com a distribuição de carta aberta e panfletagem para os clientes na agência central do BB, da avenida Dom Pedro II. "Também conhecido como pacotão da maldade, o plano de reestruturação do Banco do Brasil, afeta diretamente o funcionalismo e os clientes de baixa renda", segundo o presidente do Seeb, Cleiton dos Santos. "O plano precariza o trabalho e o atendimento no BB, com a redução do número de funcionários e o aumento do tempo nas filas para os clientes", alerta o sindicalista. No Bradesco, o Seeb também promoveu protestos. Os manifestantes lembraram a recente demissão do gerente de Rolim de Moura, vítima de um seqüestro seguido de assalto, sob a alegação de que não poderia ter aberto a chave do cofre para os assaltantes. O gerente e a família permaneceram como reféns dos bandidos durante 10 horas. Também foi denunciado na ocasião o transporte de malotes do banco postal do Bradesco, por funcionários que utilizam seus próprios veículos e não contam com qualquer esquema de segurança. Recentemente, em Ariquemes, um funcionário que transportava malotes de dinheiro para Monte Negro sofreu um acidente que provocou um traumatismo na coluna vertebral. Esse é o Bradesco que vende uma imagem de empresa socialmente responsável.
Acre
No centro de Rio Branco, a direção do Sindicato distribuiu uma carta aberta à população denunciando a política do Bradesco de não-negociar com o movimento sindical. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edjane Batista, embora o banco não melhore as condições para os clientes e nem atenda às reivindicações dos bancários, são os bancários e clientes a razão do lucro que o banco vem obtendo nos últimos anos. Por tudo isso, Edjane diz que o Bradesco tem por obrigação melhorar as condições de atendimento aos clientes e as reivindicações do movimento sindical. Os bancários do Banco do Brasil também participaram do Dia de Luta no Acre. Em Rio Branco, sindicalista fizeram um ato de protesto na agência Rio Branco, onde funciona a superintendência, entregando uma carta aberta à população.
Mato Grosso do Sul
Os bancários do Bradesco de Dourados retardaram a abertura das três agências de Dourados por uma hora, ou seja, o banco só abriu a partir das 11h. "O Banco está implantando o PCS sem fazer uma discussão com a categoria. Dessa forma o Banco mostra que não tem interesse que o bancário participe das discussões que lhes são pertinentes, pois para os patrões os funcionários tem apenas que produzir e não discutir o que é de seu interesse", disse Janes Estigarríbia, funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato de Dourados.
Fonte: Federações e Sindicatos