As agências do Bradesco de dez municípios da região de Catanduva não possuem porta giratória com detector de metais. Em cinco dessas cidades, não há lei municipal que exija o equipamento. Os números constam em levantamento feito pelo Sindicato dos Bancários de Catanduva, que acompanha ofícios encaminhados à direção do banco e às Câmaras de Vereadores.
Para as Casas de Lei das cidades da Região sem legislação específica, foi encaminhada a minuta de um projeto de lei que exige a porta de segurança. O trabalho foi desenvolvido em parceria com as prefeituras desde o mês de outubro do ano passado.
Sem porta giratória, o Bradesco de Tabatinga foi invadido por uma quadrilha armada, em setembro de 2015. Depois do crime, o equipamento foi instalado. “Lamentamos que o Bradesco só tenha feito a instalação após o assalto. Um banco desse tamanho deveria ter resolvido isso antes que nossos colegas passassem por momentos de terror”, lamenta o dirigente Luiz Eduardo Campolungo.
Com lei em vigor desde 2013, que tornou obrigatória a porta com detector de metais, o Bradesco de Tabapuã segue sem proteção. Esse também é o caso de Novo Horizonte, Uchôa, Ibirá e Urupês, cujas leis foram sancionadas em 2014. Já Palmares Paulista, Ariranha, Cândido Rodrigues, Fernando Prestes e Paraíso não possuem lei sobre o tema.