Desemprego diminui ap¢s quatro meses em alta

(São Paulo) Após registrar comportamento ascendente desde o início desde ano, a taxa média de desemprego – medida  nas seis regiões onde o Dieese e a Fundação Seade realizam, em parceria com instituições e governos locais e apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) – apresentou recuo em maio, situando-se em 16,4%. Em abril, a taxa foi de 16,9% e em maio de 2006, estava em 17,9%.

 

O comportamento da taxa de desemprego resulta da geração de 88 mil postos de trabalho no conjunto de regiões pesquisadas, mas de simultânea redução na População Economicamente Ativa (- 10 mil pessoas) para a mesma área. Assim, houve uma diminuição de 98 mil pessoas no total de desempregados, que totalizou 3.140 mil. Em comparação com maio de 2006, são 244 mil desempregados a menos. 

 

A queda na taxa média de desemprego resultou de retração nas taxas apuradas em quatro regiões: São Paulo – decréscimo de 4,9%, com a taxa fixando-se em 15,5%, contra 16,3%, de abril -; Salvador – diminuição de 3,8%, com a taxa passando de 23,4%, em abril, para 22,5%, em maio – Distrito Federal – onde a taxa caiu 3,2%, e totalizou 18,4%, em maio, frente a 19,0%, em abril -; e Belo Horizonte – que registrou a menor taxa de desemprego (13,2%), com redução de 2,2% em comparação com  a de abril (13,6%).  Recife – onde a taxa subiu de 20,7%, em abril, para 21,1%, com um aumento de 1,9% – e Porto Alegre – elevação de 3,7%, com a taxa atingindo 14,1%, contra 13,6%, de abril foram as regiões com elevação no desemprego. Em relação a maio de 2006, todas as regiões apontam recuo no desemprego. 

 

O crescimento de 88 mil pessoas no total de ocupados resultou do aumento ocorrido em Serviços (78 mil postos), Construção Civil (14 mil) e no agregado Outros Setores (38 mil). A Indústria fechou 42 mil vagas enquanto o Comércio manteve seu nível de ocupação estabilizado.  Nas seis regiões, o total de ocupados, em maio, somou 16.038 mil pessoas.

 

Entre março e abril, o rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados cresceu 1,6%, no conjunto de regiões pesquisadas. Assim, o rendimento médio correspondeu a R$ 1.057, enquanto o salário médio ficou em R$ 1.133. O crescimento no nível de rendimento foi verificado em quase todas as regiões. Apenas no Distrito Federal houve estabilidade, ainda que o valor médio local seja o mais elevado (R$ 1.451).
 

Acesse: PED Metropolitana e leia as informações completas sobre esta divulgação. Para ver os resultados da em cada uma das regiões pesquisadas clique: Pesquisa de Emprego e Desemprego. Outras informações podem ser obtidas no site do Dieese.

 

Fonte: Dieese

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