Em exposição no Plenário da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o deputado estadual Carlos Brito (PDT) defendeu a permanência da Plataforma do Centro de Suporte Operacional – Cuiabá do Banco do Brasil no Estado. Na ocasião, ele sugeriu à Mesa Diretora a intervenção junto à Superintendência do BB para impedir a transferência desse setor para Brasília. Será feito um encaminhamento pela Mesa Diretora ao Congresso Nacional para que sejam cobradas explicações do banco relativas a essa decisão.
“Toda a concessão de FCO, do PRONAF, terá que ser tratada com Brasília. A Superintendência daqui receberá as propostas e as encaminhará à capital federal e de lá dependerá o encaminhamento. Qualquer dúvida, qualquer dificuldade, que, hoje, é tratada aqui mesmo, em Mato Grosso, terá que ser tratada em Brasília, por telefone, ou terá que se deslocar à capital federal”, explicou o deputado.
Brito expôs aos demais membros da assembléia o quanto o Estado perderá em benefícios. Segundo ele, apesar de Mato Grosso possuir uma produção extraordinária no aspecto do agronegócio, terá que tratar de seus interesses em Brasília. “É uma inversão de valores! Ao invés do Estado ter o reconhecimento e o atendimento vip aqui daqueles que investem não só no solo de Mato Grosso, mas, que acabam impactando positivamente na balança comercial deste país, agora, tem os encaminhamentos dentro do Banco do Brasil dificultados”, argumentou Brito.
Ainda em seu discurso na AL, o deputado definiu que caso essa possibilidade de extinção da Plataforma CSO-Cuiabá seja confirmada soará como uma derrota para o Estado. “Entendo que essa medida, primeiro, politicamente, para Mato Grosso será uma derrota se vier a se confirmar. É um absurdo Mato Grosso colocar nos cofres nacionais, nos cofres do Banco do Brasil, o que põe em termos de dinheiro e não tratar dos seus interesses aqui, na capital do nosso Estado, por contensão de despesa. É um erro social, não só pelas famílias e funcionários que serão transferidos, mas, por todas as dificuldades extras. Imaginemos o pequeno numa tratativa com o Banco do Brasil, que não é das mais fáceis, ainda ter que depender da burocracia com Brasília”, elucidou.
O SEEB-MT tem lutado para a manutenção desta plataforma em Cuiabá. Em duas ocasiões foram realizadas manifestações em frente a Superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso. O diretor do SEEB-MT e funcionário do BB, Alex Rodrigues, o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, e o Secretário de Desenvolvimento do Centro Oeste do Ministério da Integração Nacional, Totó Parente, se reúnem hoje (17) com o vice-presidente de governo do Banco do Brasil, Ricardo Antônio de Oliveira, na tentativa de reverter essa decisão unilateral da empresa.
