Demora no atendimento provoca tumulto dentro do HSBC em Rondônia

Na tarde desta segunda-feira (07/07) na agência do banco HSBC da Av. Jorge Teixeira, ao lado da rodoviária, em Porto Velho (RO), houve um tumulto provocado pela revolta dos clientes que aguardavam há mais de quatro horas na fila. Indignados, os clientes começaram a protestar, a exigir um atendimento mais rápido e reivindicaram da administração mais funcionários nos guichês de caixas que estavam vazios; pois o número de funcionários no setor era, visivelmente, insuficiente e estavam sobrecarregados de serviços.

Diante da confusão formada, os funcionários da agência acionaram o Sindicato dos Bancários e Ramo Financeiros (SEEB), que enviou os diretores João Marcos, Itamar Ferreira e José Pinheiro, os quais constaram, através das senhas de cada cliente, a existência de pessoas que chegaram na agência aproximadamente às dez horas da manhã e ainda esperavam o atendimento depois da agência fechada, por volta das 14h30.

Os dirigentes sindicais realizaram uma reunião com os clientes, esclareceram que a culpa na demora era da instituição bancária que mantém um número reduzido de caixas, numa estratégia deliberada para obrigar os clientes e usuários a usar os canais “alternativos” como caixa automático, telefone e internet. Para fugir da demora das filas, as pessoas teriam que usar os tais “serviços alternativos”.

Além de esclarecer a situação, a direção do SEEB procurou orientar os clientes sobre alguns problemas causados pela demora no atendimento, como atrasos no trabalho e saques para depósitos ou pagamentos em outros bancos.

A assessoria de imprensa entrevistou alguns clientes; além de gravar depoimentos que poderão ser usados em possíveis ações judiciais por danos morais. Por orientação do Sindicato os usuários presentes anotaram o telefone e endereços entre si, além de guardarem as senhas e autenticações como futuras provas.

“É preciso providências urgentes, pois essa situação provoca atritos entre clientes e funcionários, sobrecarga de serviços e estresse, o que provoca aumento dos riscos de doenças profissionais” frisou o secretário de finanças do SEEB, José Pinheiro.

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