(São Paulo) O jornal Valor Econômico noticia nesta segunda-feira, 9, que dirigentes da CUT vão a Brasília pressionar o ministro da Previdência, Luiz Marinho, contra uma nova reforma da Previdência. Vão defender ainda o fim do fator previdenciário e reivindicar representação maior dos trabalhadores no Conselho de Gestão da Previcência Social.
Artur Henrique declarou ainda que, caso o ministro aceite a reivindicação do fim do fator previdenciário, “trará toda as Centrais para seu lado novamente". O fator cria punições aos trabalhadores que se aposentam assim que completam o tempo mínimo de contribuição, reduzindo o valor da aposentadoria conforme o tempo de serviço. A justificativa da medida, aprovada em novembro de 1999, era adequar a Previdência ao aumento da expectativa de vida.
No Conselho Nacional de Gestão da Previdência, órgão tripartite com trabalhadores, empresários, aposentados e governo tem mais peso do Poder Público, com seis representantes, contra três dos demais setores.
Reforma não
“Henrique afirmou que qualquer mudança que retire direito dos trabalhadores não será aceita, mesmo que afete apenas aqueles que ainda não entraram no mercado de trabalho”, escreve o jornal. O governo estaria, segundo a publicação, considerando mudanças apenas para os trabalhadores que ainda não ingressaram no mercado de trabalho.
Fonte: Contraf-CUT, com informações do Valor Econômico
