A luta do companheiro Marcelo Déda para transformar o Brasil em uma Nação democrática e justa começou com a criação do Partido dos Trabalhadores e se consolidou com o seu reconhecido trabalho como deputado estadual e federal, prefeito de Aracaju (duas vezes) e governador de Sergipe, também por duas vezes.
Déda sempre atuou com os olhos voltados para as necessidades dos mais pobres, que mais precisam da atenção e dos cuidados do Estado e esta é a herança mais importante que deixará para o povo sergipano e de todo País.
Esse nordestino de fibra, nascido em Sergipe, totalmente comprometido com o projeto de transformação social do País, foi exemplo de político, homem público, pai, amigo e companheiro. Outro legado que deixa para os filhos e todos os sergipanos é o da competência, honestidade e coragem.
História
Marcelo Déda Chagas nasceu em 11 de março de 1960, em Simão Dias, município a 110 quilômetros de Aracaju. É o mais novo de uma família de cinco irmãos. Sua militância política teve início no Movimento Secundarista. Seu contato com o DCE da UFS, onde estudou Direito, foi feito na época do grupo político estudantil de esquerda “Atuação”.
Em 1982, na primeira eleição do PT, Déda é lançado candidato a deputado estadual. Estava com 22 anos e obteve apenas 300 votos. Em 1984, Marcelo Déda ingressou no processo de mobilização das Diretas-já e começou a participar de comícios em todo Estado.
Em 1985, o PT lançou Déda, aos 25 anos de idade, candidato a prefeito de Aracaju. Ele conquistou o segundo lugar. Um ano depois, foi eleito deputado estadual com mais de 32 mil votos. Em 1990, conseguiu apenas 10% disso e não se reelegeu. Em 1994, porém, se candidatou à Câmara Federal, sendo eleito deputado com 26 mil votos. A reeleição veio em 1998 com 83 mil votos, a segunda maior votação proporcional do Brasil.
Em 26 de maio de 2000, iniciou campanha para prefeitura – era um dos últimos colocados nas pesquisas. Mas, ganhou a eleição ainda no primeiro turno, com 52,80% dos votos válidos.
A gestão municipal de Marcelo Déda levantou as bandeiras da participação popular e da inversão de prioridades, que, por meio de ações articuladas, tornaram-se marcas da sua administração. Para o então prefeito, o grande desafio era implementar um modelo de governo que não esquecesse os mais pobres, desenvolvendo políticas públicas de inclusão social.
Déda também comandou a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que redefiniu o poder de interlocução dos municípios junto ao Governo Federal, com reflexos até os dias atuais.
Em 2004, Déda foi reeleito prefeito de Aracaju com 71,38% dos votos válidos. Em cinco anos e três meses, Marcelo Déda transformou Aracaju na capital nordestina da qualidade de vida, conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.
No dia 31 de março de 2006, Déda renunciou ao mandato de prefeito de Aracaju para encarar a disputa pelo governo do Estado. Em vitória histórica, que simbolizou uma mudança no cenário político sergipano, Marcelo Déda foi eleito governador do estado de Sergipe com 52,48% dos votos.