A Central Única dos Trabalhadores (CUT) segue o calendário, definido em seu recente congresso extraordinário, e realiza diversas mobilizações para pressionar os parlamentares e pedir a revogação da Reforma Trabalhista, que entrará em vigor no dia 11 de novembro. Nesta semana, as manifestações acontecem em Curitiba.
Na quarta-feira (13), dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve comparecer à Justiça Federal, em Curitiba, para prestar novo depoimento ao juiz Sergio Moro, a CUT se reúne com a Frente Brasil Popular para realizar a “Jornada de Lutas pela Democracia”, em apoio a Lula. O ato está marcado para às 15h, na Praça Generoso Marques, no centro. Também estão programados eventos culturais, além de aulas públicas sobre a condução da Operação Lava Jato pela Justiça.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a defesa do ex-presidente é parte da luta pela revogação das medidas consideradas contrárias aos interesses nacionais e dos trabalhadores, adotas pelo governo Temer. “É uma tentativa de inviabilizar a candidatura de Lula à presidência do país em 2018”.
Na quinta-feira (14), a central se reúne com outras entidades sindicais para promover o Dia Nacional de Lutas para Anulação da Reforma Trabalhista. A CUT pretende reunir assinaturas para a criação de uma Lei de Iniciativa Popular que anule a reforma Trabalhista, que entra em vigor no país no dia 11 de novembro. "Essa proposta aprovada por esse governo e esse Congresso corrupto acaba com sua carteira assinada", afirma Vagner.