CUT condena morte de sindicalistas e prega liberdade de expressão na Colômbia

A CUT Nacional divulgou nota, assinada pelos secretários de Políticas Sociais e de Relações Internacionais, Expedito Solaney e João Antonio Felício, em defesa da liberdade de organização sindical e popular na Colômbia e contra o regime de terror. Confira:

Nota da CUT

Entre os dias 28 e 30 de julho realizou-se na cidade de Bogotá a oficina da Rede de Direitos Humanos da CSA/CSI (Confederação Sindical das Américas e Confederação Sindical Internacional). Participaram do encontro representações sindicais de 13 países da América Latina, que elegeram entre suas prioridades o fortalecimento da campanha pelo fim dos assassinatos de dirigentes políticos e sindicais na Colômbia.

Diante da gravidade da situação, a CUT Brasil se solidariza ao movimento sindical colombiano, que sofre cotidianamente perseguições, assassinatos e desaparecimentos forçados de dirigentes, que se somam a um sem número de violações contra os demais movimentos populares. Somente nesse ano foram assassinados 32 sindicalistas, com total impunidade por parte do Estado colombiano. A mais recente atrocidade foi a descoberta de um cemitério clandestino, com mais de dois mil corpos, localizado próximo a uma base do exército na região de La Macarena.

Sob comando de Uribe, o Plano Colômbia, com total apoio dos Estados Unidos, leva a cabo através de seu aparato repressivo – e do apoio velado às organizações paramilitares, também patrocinado por multinacionais – uma brutal repressão contra trabalhadores e trabalhadoras, que se aprofunda agora com a construção de sete novas bases militares no país.

Esperamos que o novo presidente, Juan Manoel Santos, que toma posse nesse próximo dia 7 de agosto, coloque fim às atrocidades cometidas, julgue os culpados e passe a respeitar a liberdade de organização sindical e popular.

Atenciosamente

Expedito Solaney, secretário Nacional de Políticas Sociais da CUT

João Antonio Felício, secretário de Relações Internacionais da CUT

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