CUT chama demais centrais para pressionar bancos a reduzir spread

Presidente da CUT de São Paulo, Adi Lima, quer movimento nacional

A CUT pretende conversar com as outras centrais sindicais para articular um movimento nacional contra o spread bancário, que vem sendo objeto de escaramuças entre o governo e o setor financeiro privado.

Segundo o presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos Lima, a ideia é reivindicar dos bancos privados que sigam o exemplo dos públicos e reduzam suas taxas. “Não queremos só mexer na taxa de juros, mas no spread”, afirma Adi.

O governo federal vem insistindo com os bancos privados no sentido de que há margem para a redução do spread. Na visão da equipe econômica, para que haja aumento do crédito – fundamental para o crescimento econômico – é preciso que os bancos reduzam suas margens. Por enquanto, apenas o HSBC seguiu o caminho do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

A discussão ocorre em meio a mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta terça (17) e quarta (18), em Brasília. O mercado aposta em nova redução da taxa básica de juros (Selic), que seria a sexta seguida. O corte poderia chegar a 0,75 ponto percentual, levando a taxa a 9% ao ano.

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