(Curitiba) A presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Marisa Stedile, reúne-se hoje, 31, às 16 horas, com o secretário municipal de Finanças, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani. O objetivo é alertá-lo para possíveis dificuldades de atendimento aos clientes e aos mais de 39 mil servidores municipais, caso o banco Santander não aumente sua infra-estrutura na capital.
Atualmente existem 10 agências do Santander em Curitiba, com 247 funcionários ao todo. Já o banco Itaú, que perdeu a licitação, possui 1.346 funcionários trabalhando em 59 agências na capital. A presidente do Sindicato irá alertar o Secretário sobre a necessidade de o Santander proporcionar, pelo menos, estrutura semelhante para atender aos funcionários da prefeitura e à população em geral. “Se o Santander não aumentar o número de agências em Curitiba e também o quadro de funcionários é certo que haverá atendimento precário”, argumenta.
Filas e transtornos nas agências
Marisa teme que os transtornos causados aos funcionários e clientes quando da transferência da folha de pagamento do Estado para o Banco do Brasil se repitam. A falta de investimento em infra-estrutura por parte do banco gerou filas intermináveis nas agências, sobrecarga aos bancários, horas extras e assédio moral. “É responsabilidade da prefeitura zelar pelo cumprimento das leis, como a da fila, dos banheiros, das cadeiras e da segurança nas agências, assim como exigir uma estrutura adequada para o bom atendimento aos seus funcionários e à população em geral”, afirma.
A prefeitura de Curitiba realizou no dia 30 de julho uma licitação para a folha de pagamento de seus funcionários. O banco Santander venceu ao ofertar R$ 140,5 milhões à administração municipal. No Paraná, o banco já possui as contas das prefeituras de Paranaguá, Arapongas, Rio Negro e União da Vitória.
