Um caixa eletrônico da rede Banco 24 Horas foi explodido por criminosos, por volta das 3h desta quinta-feira 9 no interior da drogaria Betty Farma, localizada na avenida Pires do Rio, região de Itaquera, na zona leste de São Paulo.
A explosão, apesar de danificar boa parte do que estava à venda dentro da farmácia, não conseguiu arrombar o cofre da máquina.
Os criminosos, segundo a PM, fugiram em um Hyundai Santa Fé. Um pé de cabra foi deixado pelos bandidos em frente ao estabelecimento. Policiais militares da 1ª Companhia foram acionados e encaminharam a ocorrência para o 32º Distrito Policial, de Itaquera.
Substância
Dois homens foram presos na segunda-feira 6, na zona leste, com um material que limpa a mancha rosa deixada em cédulas roubadas. As notas estavam imersas em uma substância, dentro de um filtro de água de porcelana. O Instituto de Criminalista analisa a substância para revelar qual o princípio do composto químico.
A ação faz parte da Operação Caixa Preta, realizada pelo Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), que tem o objetivo de prender quatro quadrilhas envolvidas em roubos de caixas eletrônicos na capital e na Grande SP. A operação começou há dois meses e meio e já prendeu 31 pessoas, sendo sete policiais militares em atividade e um ex-policial militar. A polícia suspeita que mais de cem pessoas pertençam a essas quadrilhas.
Notas manchadas não valem mais
O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) aprovaram, na semana passada, uma regulamentação estabelecendo que as cédulas danificadas por dispositivos antifurto não têm mais validade, não podendo mais ser utilizadas como forma de pagamento. A estimativa é de que 75 mil notas em circulação no País tenham a marca antifurto.
Caso uma pessoa possua uma cédula suspeita de fruto de roubo, deve levá-la a uma agência bancária que vai encaminhá-la ao BC. Se ficar comprovado que o dinheiro foi manchado por um dispositivo de caixa eletrônico, a nota fica retida e a pessoa não é ressarcida.