Contraf/CUT e Caixa têm nova rodada de negociação do PCS

A Contraf-CUT e a Caixa Econômica Federal se encontram mais uma vez nesta quarta-feira, dia 18, para mais uma rodada de negociação sobre a unificação do Plano de Cargos e Salários (PCS) dos empregados do banco. Além disso, outros itens serão levados à mesa de negociação pelos representantes dos bancários.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa da Contraf/CUT (CEE Caixa) irá entregar à Caixa o abaixo-assinado com adesões de bancários de todo o país em apoio à contraproposta dos trabalhadores, definida na plenária nacional realizada no dia 16 de maio. “Esperamos que a Caixa tenha a sensibilidade de aceitar a nossa proposta, que conta com o respaldo dos trabalhadores”, afirma Plínio Pavão, coordenador da CEE Caixa.

Na última negociação, ocorrida no dia 3 de junho, a Caixa negou a maioria das reivindicações apresentadas pelos representantes dos trabalhadores e contidas na contraproposta dos empregados. O ponto principal foi a insistência do banco na vinculação da migração para o novo PCS ao saldamento do Reg/Replan, considerado pelos trabalhadores como uma discriminação inaceitável. “O PCS não pode ser usado como instrumento de pressão pela Caixa”, defende Plínio.

Em termos de avanço, apenas a promessa do banco de estudar uma proposta de redução do número de níveis da tabela, hoje em 72 em sua tabela. Os bancáriso propõem 36 níveis. Além disso, o banco confirmou que aceita as regras propostas pelos trabalhadores para as promoções por merecimento e com a inclusão dos Técnicos Bancários Superiores (TBS) no novo PCS.

Outras reivindicações dos bancários, como a concessão de um nível (delta) a cada dois anos ou fração superior a um ano que o empregado ficou sem receber a promoção, foi negada.

Outros temas

A Contraf-CUT vai levar novamente à mesa de negociação outros temas que serão discutidos paralelamente ao PCS. Entre eles, o desconto do dia 10 de outubro 2007, por conta da realização de greve nas bases de Belo Horizonte, Bahia e Sergipe, a perseguição contra empregados comissionados por conta de participação em greve, análise dos números do Saúde Caixa e a reivindicação dos bancários da distribuição de cesta e auxílio-alimentação para aposentados e pensionistas, entre outras questões.

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