A Contraf/CUT e os sindicatos filiados que aprovaram a proposta de unificação das tabelas do PCS assinarão o aditivo com a direção da Caixa nesta terça-feira 1º de julho, às 10h, no prédio da matriz, em Brasília.
Dos 131 sindicatos de bancários do país que assinam os acordos específicos com a Caixa negociados pela Contraf-CUT, 70 aprovaram nas assembléias realizadas nesta quinta-feira 26 a proposta para a unificação das tabelas do PCS da carreira administrativa. Quinze rejeitaram a proposta da Caixa e 42 ainda realizarão assembléias até o dia 2 de julho. Até o final da sexta-feira, cinco sindicatos ainda não haviam informado o resultado das assembléias. Veja abaixo a lista dos resultados até agora.
Nas bases que rejeitarem a proposta, o novo PCS não será implantado.
Para Plínio Pavão, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa da Contraf/CUT (CEE Caixa), a aprovação da proposta por várias bases é uma vitória para os empregados. “A unificação das tabelas do PCS é uma conquista da categoria construída desde a campanha salarial dos bancários do ano passado, com um intenso processo de debates internos com as bases”, avalia. “Agora, estamos entrando numa nova campanha salarial e precisamos discutir uma série de outras questões. Um dos debates mais importantes nessa campanha deverá ser o do PCC, com o equacionamento do CTVA”, defende.
Plínio lembra que o debate do PCS é um avanço que acaba com mais uma discriminação, mas não esgota as demandas por isonomia entre novos e antigos empregados da Caixa. “Precisamos avançar na luta pela licença-prêmio e pelo Adicional de Tempo de Serviço (ATS) para os técnicos bancários”, sustenta. “E temos ainda outras discriminações no banco, em relação aos mercados A, B e C e classificação filiais, gerando diferenças na remuneração dos empregados”, afirma.
Outro ponto importante a ser retomado é a luta dos aposentados pela extensão para todos do auxílio e da cesta alimentação. “Além disso, um debate importante que reapareceu é a discussão sobre elegermos representantes dos trabalhadores nos Conselhos Administrativo e Diretor do banco”, afirma o coordenador da CEE Caixa.
Plínio afirma ainda que a luta contra a discriminação imposta pela Caixa aos trabalhadores que não saldaram o Reg/Replan não termina aqui. “Vamos continuar lutando para que todos possam migrar para a nova tabela do PCS”, garante.
Confira aqui os resultados das assembléias até agora:
Aprovaram
ABC (SP)
Acre
Alagoas
Angra dos Reis (RJ)
Arapoti (PR)
Ararangua e Região (SC)
Araraquara (SP)
Assis (SP)
Bahia
Barretos (SP)
Bragança Paulista (SP)
Campinas (SP)
Campo Grande (MS)
Campos de Goytacazes (RJ)
Campo Mourão e Região (PR)
Cariri (CE)
Cataguazes (MG)
Catanduva (SP)
Chapecó, Xanxerê e Região (SC)
Cornélio Procópio (PR)
Corumbá (MS)
Curitiba (PR)
Divinópolis (MG)
Dourados (MS)
Feira de Santana (BA)
Florianópolis (SC)
Guarapuava (PR)
Guaratinguetá (SP)
Ipatinga (MG)
Irecê (BA)
Itabuna (BA)
Jacobina (BA)
Jaú (SP)
Jundiaí (SP)
Juiz de Fora (MG)
Limeira (SP)
Londrina (PR)
Macaé (RJ)
Marília (SP)
Mato Grosso
Naviraí (MS)
Niterói (RJ)
Nova Friburgo (RJ)
Oeste Catarinense
Pará/Amapá
Paraíba
Paranavaí (PR)
Pernambuco
Piauí
Piracicaba (SP)
Presidente Prudente (SP)
Presidente Venceslau (SP)
Rio Claro (SP)
Rondonópolis (MT)
Roraima
São Carlos (SP)
São José do Rio Preto (SP)
São Miguel do Oeste (SC)
São Paulo (SP)
Sorocaba (SP)
Taubaté (SP)
Teófilo Otoni (MG)
Teresópolis (RJ)
Toledo (PR)
Três Lagoas (MS)
Uberaba (MG)
Vale do Ribeira (SP)
Vitória da Conquista (BA)
Votuporanga (SP)
Zona da Mata e Sul de Minas
Rejeitaram
Baixada Fluminense (RJ)
Belo Horizonte (MG)
Brasília (DF)
Campina Grande (PB)
Ceará
Espírito Santo
Itaperuna (RJ)
Mogi das Cruzes (SP)
Ponta Porã (MS)
Rio de Janeiro (RJ)
Rio Grande do Norte
Santos (SP)
Sul Fluminense (RJ)
Três Rios (RJ)
Rejeitaram mas acompanham maioria
Blumenau (SC)
Maranhão