A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam, no âmbito do Grupo de Trabalho de Saúde do Trabalhador da Caixa Econômica Federal, nos dias 15 e 16 de março, os debates sobre o superávit do Saúde Caixa, em Brasília.
Na última reunião, que aconteceu nos dias 13 e 14 de fevereiro, os bancários discutiram com a Caixa o resultado dos números do plano de saúde, de forma a determinar o tamanho do superávit e definir sua destinação.
“A partir desta discussão, o banco deve apresentar uma nova versão dos números consolidados do plano de saúde. A partir daí, nossa expectativa é que encontremos uma solução adequada para a destinação do superávit de modo que sejam aplicados na melhoria do atendimento aos usuários do convênio”, afirma Plínio Pavão, empregado da Caixa e secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.
Na última reunião de 2011, nos dias 21 e 22 de dezembro, o banco já havia apresentado uma primeira versão dos números sobre o plano. No entanto, os trabalhadores haviam questionado os valores apresentados, que demonstravam uma queda substancial do superávit do plano.
Por cobrança dos bancários, o banco apresentou na reunião de fevereiro um novo relatório em que detalhava as fontes de receita e as despesas do plano. Os números esclareceram que o banco estava equivocadamente tratando alguns itens como despesas de assistência, o que aumentou os custos a serem repassados para o plano e diminuiu o superávit.
Ainda de forma equivocada, a Caixa havia deixado de fora dos custos do plano de saúde os repasses feitos ao SUS. “Nesta última reunião, os bancários esclareceram a situação e recordaram os termos do acordo de 2003. A Caixa concordou em refazer os números novamente”, relembra o dirigente da Contraf-CUT.
“Nesta nova reunião, com os cálculos corretos, nossa expectativa é que consigamos resolver definitivamente a destinação do superávit do plano”, projeta Plínio.