(São Paulo) A Contraf-CUT e a Caixa Econômica Federal voltam a se reunir nesta quarta-feira, dia 19, para a segunda rodada de negociações específicas desta Campanha Nacional. A reunião está marcada para 16h, na sede da Contraf, em São Paulo.
A pauta de reivindicações foi entregue à Caixa no dia 14 de agosto último e contém itens relacionados à saúde e condições de trabalho, segurança bancária, aposentados e contratação de novos empregados, entre outros.
Na primeira rodada de negociações, na semana passada, os bancários e a Caixa discutiram o Plano de Cargos e Salários, Plano de Cargos Comissionados e isonomia de direitos e benefícios. Os negociadores da Caixa mostraram disposição para discutir globalmente o PCS/PCC, mas disseram que não têm intenção de negociar a isonomia.
“As discussões precisam começar a avançar e, para isso, os bancários têm de participar das manifestações. Precisamos pressionar a direção da Caixa e a Fenaban para que nossas reivindicações sejam atendidas e só com mobilização conseguiremos atingir nossos objetivos”, afirma Plínio Pavão, diretor da Contraf e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.
BNB
Também nesta quarta-feira, dia 19, os bancários de um outro banco público federal também reúnem-se com a empresa para o início das negociações específicas. O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) apresenta a sua nova superintendente de Gestão de Pessoas, Eliane Brasil, que terá seu primeiro contato com os bancários.
“Esperamos começar com o pé direito as negociações. Já apresentamos nossa minuta há mais de um mês. Ela contém 42 cláusulas e, nesta primeira rodada, vamos destacar nossas oito prioridades. Também vamos cobrar do banco uma metodologia de negociações por blocos e cláusulas, como adotamos na mesa da Fenaban”, explica Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB.
Entre as principais reivindicações específicas dos bancários do BNB estão a licença-prêmio, isonomia, revisão do plano de cargos (PCR), plano de previdência e ponto eletrônico. “São demandas que estão em pauta há muito tempo e que ainda não conseguimos avançar. Se quisermos garantir essas conquistas nesta Campanha Nacional temos que ampliar a mobilização. O BNB tem ficado atrás nas últimas campanhas e precisamos participar das atividades de forma mais incisiva, senão vamos ser tratados diferenciadamente”, finaliza Aquino.
Fonte: Contraf-CUT