A Contraf-CUT retoma nesta quinta-feira, dia 17, às 15h30, em São Paulo, as negociações com a Fenaban sobre a assistência às vítimas de assaltos e sequestros, na continuidade da mesa temática de Segurança Bancária. Já foram realizadas duas reuniões, nos dias 6 e 22 de abril, onde os bancários apresentaram medidas reparatórias para quem sofreu assaltos.
Os dirigentes sindicais defenderam atendimento médico e psicológico aos bancários que presenciaram assaltos, consumados ou não, além de tratamento e medicamentos, custeado pelos bancos. Os bancários também propuseram segurança individual e acompanhamento do banco no reconhecimento de suspeitos na polícia, inclusive com advogado, se fizer necessário.
Também foi reivindicada a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para quem presenciou o assalto, consumado ou não, e o fechamento da agência ou posto no dia da ocorrência, até que as condições de segurança sejam restabelecidas e após avaliação do quadro de saúde dos empregados.
Foi ainda solicitado que a comunicação dos ataques a bancos para a Cipa, como já acontece, seja feita também ao sindicato local, como forma de agilizar o apoio para as vítimas..
Houve denúncias dos dirigentes sindicais que algumas agências não providenciam o Boletim de Ocorrência (BO) na polícia para o registro de assaltos. A Fenaban se comprometeu em orientar os bancos a fazer o BO de todos os casos de assaltos, tentativas e seqüestros.
“Esperamos aprofundar os debates com os bancos, pois é imprescindível a assistência às vítimas de assaltos e seqüestros, como questão de responsabilidade social”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. “Também queremos discutir medidas indenizatórias e preventivas com os bancos para proteger a vida de trabalhadores e clientes”, completa.
Reunião do Coletivo Nacional
Nesta quinta-feira, às 9h, o Coletivo Nacional se reúne na sede da Contraf-CUT, no centro de São Paulo, para preparar a negociação com a Fenaban.