Contraf-CUT se reúne com Banco da Patagônia

A Contraf-CUT se reuniu, nesta segunda-feira, com membros da direção do Banco Patagônia, em Buenos Aires, na Argentina. O Banco do Brasil detém de 58,96% do banco Patagônia. A aquisição fez parte da estratégia de internacionalização do banco brasileiro. O Patagônia é o sexto maior banco da Argentina.

O Banco Patagônia presta serviços principalmente a famílias e a pequenas e médias empresas, abrangendo todas as áreas de negócios e segmentos de mercado, pessoa física, jurídica, comerciantes e gestão de folha de pagamento do governo.

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, foi muito importante para a Confederação que, além de coordenar o Comando Nacional dos Bancários, ocupa a vice-presidência da UNI Finanças Americas, articular junto com o Sindicato Nacional Argentino La Bancaria esta reunião. “Cobramos do Banco Patagônia, controlado pelo Banco do Brasil, respeito aos trabalhadores argentinos. É o mínimo que podemos pedir ao maior banco público brasileiro.”

Roberto von der osten contou que o principal assunto do encontro foi o cumprimento do Acordo Macro assinado com o BB. “Estamos renegociando a renovação de assinatura de mais um acordo de neutralidade. Cobramos também a implementação de ponto eletrônico para garantir o efetivo recebimento de horas extras”, completou.

Foram tratados também assuntos locais, como uma forma de tratar situações de assédio moral e controle de jornada de trabalho, através de implantação de sistema eletrônico de controle de ponto.

De acordo com Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e membro da Rede Internacional de Dirigentes do BB, essas reuniões têm por objetivo ajudar na construção de soluções de negociação entre as unidades do Banco fora do Brasil e as políticas a que se propõe o BB.

Wagner relatou ainda que um dos gestores do Banco Patagônia quis, inicialmente, tentar separar as discussões, afirmando que o Banco Patagônia nada tem a ver com o Banco do Brasil. “O nosso entendimento é que quem tem o controle acionário de quase 60%, tem total responsabilidade com as políticas implementadas, inclusive na gestão de pessoas.”

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