Contraf-CUT realiza 2º módulo do curso de formação sindical da 8ª turma

Curso forma dirigentes e assessores de entidades sindicais de todo país

O segundo módulo do curso “Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro”, promovido pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese e financiado pelas entidades filiadas, teve início na segunda-feira (9), em Atibaia (SP). Trata-se da 8ª turma, que tem a participação de dirigentes e assessores de entidades sindicais de nove estados: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, MS, PA e DF.

O primeiro módulo ocorreu em novembro e o terceiro está planejado para fevereiro de 2014. A atividade faz parte da grade permanente de formação da Confederação e está alinhada com a Política Nacional de Formação da CUT, que define o papel estratégico da formação sindical e aponta para os ramos e setores produtivos organizar cursos complementares à grade da rede nacional.

O curso é um Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores (PCDA), adaptado para as entidades sindicais do ramo financeiro e vem sendo realizado há quatro anos na forma de três módulos de cinco dias, segundo William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT.

Sistema financeiro em foco

William explica que a programação do segundo módulo aprofunda o debate sobre o sistema financeiro nacional, fazendo uma radiografia dos bancos e discutindo o artigo 192 da Constituição Federal que trata da regulamentação. Um dos palestrantes foi o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

“Este segundo módulo é o mais dinâmico do curso, desde que ele começou lá em 2009, dadas as constantes mudanças por que passa o sistema financeiro no país e no mundo. Desta forma, nós estamos sempre trazendo os principais problemas e desafios para a categoria e as entidades sindicais”, afirma William.

A grade prevê também debates sobre o banco do futuro e os meios de pagamentos móveis, bem como um olhar o Sistema Financeiro Mundial, focando temas como a crise de 1929, o Acordo de Basiléia, o Consenso de Washington e a crise atual do capitalismo.

“Abordamos os meios de pagamento móveis – Mobile Payment – que teve lei aprovada sem que houvesse um debate profundo sobre os efeitos desse novo sistema de pagamento. Agora o Bacen está encarregado de definir diversas questões e o que temos visto são resoluções prejudicando inclusive os direitos trabalhistas e sindicais da categoria bancária e outras mais”, aponta William.

O segundo módulo, que vai até sexta-feira (13), também contou com a presença da secretária-geral da Contraf-CUT, Ivone Silva.

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