A Contraf-CUT e o Coletivo Nacional de Segurança Bancária participam nesta quarta-feira, dia 4, às 9h, da 79ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), nas dependências da Polícia Federal (PF), em Brasília. Vários processos movidos pela PF, na sua maioria contra bancos, serão julgados pelos representantes das entidades que integram a CCASP, por descumprimento da legislação de segurança.
“Muitos bancos, apesar de suas propagandas milionárias, pouco investem em segurança e sequer cumprem a lei federal nº 7.102, de 1983, colocando em risco a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários”, denuncia o diretor do SindBancários e representante da Federação dos Bancários do RS, Ademir Wiederkehr. “Há agências e postos que funcionam sem plano de segurança aprovado pela PF, o que é inaceitável”, ressalta.
Outras irregularidades gritantes, constatadas pela PF, são a falta do número suficiente de vigilantes, o transporte irregular de valores, o não-fornecimento de coletes à prova de balas, o alarme inoperante e o impedimento ao acesso dos policiais para a fiscalização nas agências. As penalidades propostas pela PF vão desde multas até a interdição de estabelecimentos.
Reunião preparatória
Nesta terça-feira, dia 3, às 14h, o Coletivo Nacional se encontra na sede da Contraf-CUT, no prédio do Sindicato dos Bancários de Brasília, para organizar a sua participação na reunião da CCASP.
Outra tema em debate será o andamento do trabalho de elaboração do projeto de lei do Estatuto da Segurança Privada, a ser enviado ao Congresso Nacional, para atualizar a legislação federal”, informa Ademir. “Buscamos mudanças, com ampliação das medidas de segurança para prevenir assaltos e seqüestros e garantir a integridade física e psicológica de trabalhadores e usuários dos bancos”, conclui