A Contraf-CUT participa nesta terça, quarta e quinta-feira, dias 1º, 2 e 3 de junho, em Bogotá, na Colômbia, do 2º Encontro de Sindicatos de Transnacionais Espanholas, promovido pela UNI Américas em conjunto com o Sindicato Unión General de Trabajadores (UGT), da Espanha. Além do Brasil, estarão presentes dirigentes sindicais da Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, Nicaragua, Panamá, Peru e Espanha.
O funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, representa a Contraf-CUT. Do Brasil também participam dirigentes da Confederação Nacional dos Químicos (CNQ-CUT) e da Federação Interestadual de Sindicados de Engenheiros (Fisenge).
Segundo a UNI Américas, o objetivo do encontro é revisar, identificar e definir ações condizentes, visando propiciar condições que permitam equiparar os direitos dos trabalhadores nas empresas transnacionais, baseadas no fortalecimento dos processos de sindicalização que promovam iniciativas de unidade para as alianças sindicais e as campanhas de igualdade.
Estarão em debate temas como a situação das empresas, as condições de trabalho, os acordos marco globais e o significado da crise européia para as transnacionais espanholas. As Américas serão um refúgio para nivelar as ganâncias dos capitalistas? Haverá impacto com algumas políticas de ajuste em função da crise para os trabalhadores na Espanha e nas Américas?
Além disso, o encontro será uma troca de experiências sobre a atuação das transnacionais espanholas, bem como em relação à subcontratação de mão-de-obra: a realidade atual e o impacto no futuro imediato.
“Vamos levar a experiência de luta e negociação coletiva com o Santander no Brasil, que garantiu a assinatura de um acordo aditivo à convenção dos bancários, com ampliação de direitos para todos os trabalhadores. Mas vamos apresentar também os problemas dos bancários, que exigem soluções do banco, como a manutenção dos empregos no processo de fusão, a melhoria das condições de trabalho e o fim da pressão das metas, que tem levado ao adoecimento de muitos bancários”, destaca Ademir. “E vamos discutir novas iniciativas com a UNI Américas para buscar a abertura de negociações com o Santander para firmar um acordo marco global”, conclui.