Contraf-CUT participa, a partir desta terça, do 3º Congresso Mundial da UNI

Começa nesta terça-feira 9 de novembro em Nagasaki, no Japão, o 3º Congresso Mundial da UNI Sindicato Global (Union Network International, entidade sindical que reúne trabalhadores do setor de serviços de todo o mundo). A Contraf-CUT participa do Congresso, que terá o lema geral “Rompendo Barreiras” e vai até a quinta 11, com uma delegação de 11 dirigentes sindicais bancários.

Os representantes são Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e presidente da UNI Américas Finanças; Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT; Deise Recoaro, secretária de políticas sociais da Contraf-CUT; Ricardo Jacques, secretário de relações internacionais da Contraf-CUT; Luiz Claudio Marcolino, presidente licenciado do Sindicato dos Bancários de São Paulo, deputado estadual eleito e vice-presidente da UNI Finanças; Juvândia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo; Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio; Adriana Magalhães, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e presidenta do Comitê da Juventude da UNI; Rita Berlofa, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo; Neiva Ribeiro, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Denise Corrêa, diretora da Fetrafi-RS.

Antecedendo o 3º Congresso, foi realizada neste sábado e domingo, também em Nagasaki, a 3ª Conferência Mundial da UNI Mulheres. Sob o lema “Rompendo Barreiras Juntas”, delegações do mundo inteiro, inclusive da Contraf-CUT, debateram e propuseram ações sobre migração e tráfico de mulheres, o impacto da crise financeira mundial sobre as trabalhadoras e o uso da mulher como arma de guerra.

Veja como foi a Conferência Mundial das Mulheres.

Para Ricardo Jacques, a importância de discutir o tema “Rompendo Barreiras” está centrado fundamentalmente em dar um salto de qualidade na política sindical internacional. “O assunto é extremamente relevante, pois leva em consideração a necessidade sempre constante de avançarmos na organização e de buscarmos ampliar os acordos marco globais. Ou seja, precisamos construir acordos com novas empresas e melhorar aquelas que já possuímos”, afirma o dirigente da Contraf-CUT.

Marcel Barros considera essencial a realização do evento. “Hoje, o capital globalizou sua atuação, estendendo seus tentáculos por todo o mundo. Com isso, mais do que nunca, é fundamental que os trabalhadores também se organizem mundialmente para defender seus interesses e é esse um dos principais objetivos deste congresso”, frisa.

Participarão dos encontros da UNI delegados, observadores e convidados de 13 categorias do setor de serviços. Entre eles, bancários, comerciários, telefônicos e gráficos.

Durante o evento, o Conselho de Enlace Brasil, que reúne todas as afiliadas brasileiras da UNI, irá distribuir material de mídia com contribuições e divulgações de trabalhos realizados pelos sindicatos filiados à UNI no Brasil.

Confira os temas centrais que serão discutidos no encontro

Rompendo barreiras pelo desenvolvimento sindical;

Rompendo barreiras pela representação das mulheres;

Trabalho e justiça numa economia global em crise;

Livres do temor: mundo em que os trabalhadores vivam ‘livres do temor’ de ataques contra os direitos humanos e sindicais;

A Paz: discussão sobre ataque da bomba atômica na cidade durante a segunda guerra mundial, com testemunho do sobrevivente Hibakusha;

Confirmação do Comitê Executivo Mundial e eleições para presidente, secretário-geral e conselho fiscal.

Veja vídeo oficial divulgado pela UNI Sindicato Global:

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