(São Paulo) Os bancários dos dois maiores bancos públicos federais terão um dia de negociações nesta quinta-feira, dia 7. A Contraf-CUT reúne-se com o Banco do Brasil às 10h e com a Caixa Econômica Federal às 15h para discutir as reivindicações específicas dos empregados.
No Banco do Brasil, as negociações vão tratar prioritariamente das questões da Cassi e da Previ. Os debates em torno da Cassi estão em impasse. No final do semestre passado, o BB apresentou um projeto de reestruturação da Caixa de Assistência com muitos problemas e sem atender boa parte das reivindicações dos bancários. “Nós também apresentamos o nosso projeto, mas até agora não conseguimos desatar os nós para avançar e chegar a um consenso com o BB. Esperamos que o banco mude de postura nesta negociação porque a Cassi é um patrimônio muito importante para os funcionários e sua situação financeira preocupa a todos nós”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Sobre a Previ, os funcionários do BB querem a melhoria de benefícios, com a utilização da reserva especial de revisão de plano, composta por parte do superávit. “Além dessas discussões prioritárias sobre Cassi e Previ, a Comissão de Empresa vai apresentar ao BB outras pendências, como os problemas enfrentados pelos funcionários das Centrais de Atendimento de São Paulo e do Paraná”, explica William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB pela Fetec São Paulo.
Já na Caixa, os empregados vão dar continuidade às negociações sobre os critérios para promoção da carreira técnica, profissional e dos avaliadores de penhor. Na última negociação, no dia 29 de novembro, o banco apresentou uma proposta.
"Embora a proposta da Caixa seja interessante por incluir critérios objetivos para as promoções, ao propor uma fase de análise do gestor, no caso dos avaliadores de penhor, a Caixa privilegia critérios subjetivos possibilitando a discriminação, podendo o empregado que reúna as condições técnicas para ocupar o cargo ser excluído em função de problemas pessoais com a chefia", explica Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa. "Nossa proposta é que qualquer possibilidade nesse sentido seja excluída", completa.
Outro assunto da pauta é a avaliação do exercício 2006 do Saúde Caixa, com discussão sobre a eventual necessidade de reajuste do plano.
Fonte: Contraf-CUT