(São Paulo) O auxílio-educação, uma das reivindicações mais importantes dos bancários, é tema das negociações que a Contraf-CUT realiza nesta sexta-feira, dia 21, com o Bradesco e com o Unibanco. As duas reuniões ocorrem em São Paulo.
O Unibanco já aceitou pagar o auxílio-educação, mas o Bradesco que é o maior banco privado do país ainda não atendeu a reivindicação dos bancários. “Vamos pressionar nesta sexta para arrancarmos o benefício. Vários bancos já aceitaram, só o Bradesco continua impondo dificuldades”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco.
Na última quarta-feira, a Contraf-CUT conseguiu a concordância do Unibanco. Pela proposta da empresa, seriam inicialmente mil bolsas de estudo para todo o país para a primeira graduação nas áreas afins como Economia, Administração, Comércio Exterior, entre outras. O banco financiaria apenas os cursos das faculdades que tenham alcançado pelo menos o Nível 3 no Enade. O auxílio-educação corresponde a 50% do valor da mensalidade com teto de R$ 320 e podem concorrer às bolsas todos os funcionários do Unibanco desde que tenham, no mínimo, seis meses de empresa. Caso a procura ultrapasse o número de bolsas oferecido, haverá critério social de desempate: estar matriculado no curso, a menor renda, maior número de dependentes e maior tempo de banco.
A Contraf-CUT considerou a proposta positiva, mas quer que o banco aumente do valor das bolsas. “É uma conquista importante para incentivar os funcionários do banco que não têm condições para cursar uma faculdade. O banco já exige curso superior de seus trabalhadores e precisa colaborar com eles. Agora queremos aumentar os valores e vamos pressionar nesta sexta”, sustenta Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Unibanco da Contraf-CUT.
A Contraf-CUT já conquistou o auxílio-educação para os bancários do Santander, Itaú, HSBC, ABN, Safra, Banco do Brasil e Caixa Federal, além do Unibanco.
Fonte: Contraf-CUT
