A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) laçou, na sexta-feira (16), o site Se é público, é para todos para aglutinar, em um mesmo lugar, textos, vídeos e materiais que se contrapõem aos ataques e tentativas de privatização e mostram a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social do país. A iniciativa faz parte da campanha realizada por entidades sindicais e associativas da categoria bancária de todo o país em defesa dos bancos públicos.
“A intenção é que este seja um instrumento que sirva como base de apoio para a luta contra a privatização das empresas públicas de uma forma geral e dos bancos públicos especificamente”, afirmou o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira, ao informar que as demais empresas públicas também terão espaço no site. “Buscaremos reunir, neste mesmo espaço, textos, vídeos, imagens e dados que mostram os motivos pelos quais as empresas públicas não podem ser privatizadas”, completou.
Sindicato Solidário
Gerson disse, ainda, que a ideia do site em defesa dos bancos públicos foi inspirada em outra experiência semelhante da Contraf-CUT, o site da campanha Sindicato Solidário.
“Já há bastante tempo incentivamos o conceito de sindicato cidadão, que, além de fazer a luta corporativa em defesa dos direitos e em busca de novas conquistas para a categoria, também desenvolve ações em defesa dos direitos sociais, da democracia, enfim da cidadania”, recordou o diretor de Comunicação da Contraf-CUT. “E, em abril de 2020, quando a Covid-19 se alastrou pelo país, causando desemprego, fome e desespero, lançamos a campanha Sindicato Solidário, para incentivar as entidades sindicais e a categoria bancária como um todo a mostrar sua solidariedade às pessoas mais necessitadas. Criamos um site para divulgar e invectivar as ações de solidariedade e para permitir que quem fizesse doações pudesse indicar instituições para recebê-las. Foi um sucesso!”, completou. “Queremos repetir esse sucesso com as ações em defesa das empresas e bancos públicos, assim como das pessoas que neles trabalham”, concluiu.