A Contraf-CUT encaminhou nesta quinta-feira (24) cartas ao presidente do Banrisul, Túlio Zamin, e ao governador Tarso Genro, propondo que “a diretoria do Banrisul e o governo do Estado priorizem a construção de uma proposta que atenda as justas reivindicações específicas dos funcionários, a fim de solucionar a greve na mesa de negociação com as entidades sindicais”.
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“Vimos manifestar a nossa enorme preocupação com a falta de solução para a greve dos funcionários do Banrisul, que completa 36 dias nesta data”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, que assina os dois documentos. “Queremos chamar a atenção de que o Banrisul é hoje o único banco em todo o Brasil onde os bancários ainda permanecem em greve”.
Para Cordeiro, que é também o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, “esse longo e cansativo impasse no Banrisul, além de indignar os funcionários, afeta negativamente a imagem da instituição no mercado, na medida em que os concorrentes estão funcionando normalmente e até disputando clientes e negócios do banco, além de prejudicar a qualidade do atendimento da população”.
“Somos defensores do Banrisul enquanto banco público, fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e do sul do Brasil. Cabe sempre lembrar de que esse banco não foi privatizado diante da mobilização incansável dos bancários e da sociedade gaúcha e é imprescindível para o Estado alavancar a economia regional”, salienta Cordeiro.
“O caminho das ameaças e das práticas antissindicais não contribui em nada para encontrar saídas”, alerta a Contraf-CUT.
“Nós acreditamos no caminho do respeito, do diálogo e da negociação coletiva para superar o impasse, buscando valorizar os funcionários e fortalecer o Banrisul como banco público”, concluem as duas cartas da entidade que representa os bancários de todo Brasil.