Contraf-CUT e Itaú negociam PCR nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira, dia 15, a Contraf-CUT, por meio de sua Comissão de Organização dos Empregados do Itaú (COE Itaú), fará nova rodada de negociação com o Itaú. O principal tema em debate será a PCR (Participação Complementar nos Resultados), dando continuidade às discussões da reunião ocorrida no último dia 8 . A COE Itaú esteve reunida hoje, em São Paulo, para preparar a pauta da discussão.

Na negociação anterior, o movimento sindical apresentou a reivindicação de que o valor da PCR seja de 1,5% do lucro do banco, distribuído linearmente para todos os funcionários. “O Itaú apresentou mais um aumento em seu lucro e isso ocorre graças aos esforços dos funcionários. O valor da PCR também precisa crescer para que os trabalhadores recebem sua parte da riqueza que ajudaram a construir”, sustenta Wanderley Crivellari, coordenador da COE Itaú.

Além do PCR, os representantes dos trabalhadores esperam receber resposta do banco sobre a reivindicação apresentada de ampliação do número de bolsas do Auxílio-educação para o segundo semestre de 2008. Atualmente, são distribuídas, no Brasil inteiro, 1.400 bolsas, que cobrem 50% do valor da mensalidade até o teto de R$ 320. Têm preferência para conseguir as bolsas os bancários com mais tempo de casa, maior idade e menor salário.

Durante a reunião, a COE Itaú também fechou documento que trata de saúde e condições de trabalho, cuja versão final será disponibilizada em breve pela Contraf-CUT. “Queremos discutir com o banco o atual modelo de gestão organizacional, visto que temos uma grande incidência de doenças ocupacionais entre os funcionários por conta das condições de trabalho e da pressão constante pelo cumprimento de metas absurdas”, afirma Adma Gomes, membro da COE Itaú.

A comissão recebeu ainda os conselheiros eleitos no fundo de pensão, que fizeram um debate com os membros da COE sobre o cenário da previdência complementar no Itaú. A avaliação é de que alguns avanços foram conseguidos nos últimos anos, mas as conquistas precisam ser ampliadas. “Queremos garantir a todos os funcionários do Itaú acesso a um fundo de pensão, que tenha pelo menos um valor de benefício mínimo e pensão por morte aos familiares”, defende Adma.

Concluída a negociação sobre PCR, a Contraf-CUT pretende dar continuidade ao debate sobre os temas definidos na minuta específica de reivindicações do Itaú. São eles: remuneração total; previdência complementar; saúde e condições de trabalho; e enquadramento sindical. “Entendemos que há muito espaço para se avançar nas relações de trabalho com o Itaú e esperamos que o processo de negociação contemple as demandas dos funcionários do banco”, avalia Wanderley.

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