Contraf-CUT e BB voltam a negociar no pr¢ximo dia 17

(São Paulo) Os bancários e o Banco do Brasil voltam a se reunir na próxima quarta-feira, dia 17, para negociar um dos principais temas da pauta do funcionalismo: a Cassi. O objetivo é garantir um projeto que solucione os problemas financeiros que têm comprometido a Caixa de Assistência.

 

Na última rodada de negociações, realizada em 20 de dezembro, a Contraf-CUT pressionou e o BB aceitou estabelecer um cronograma de negociações para debater a Cassi. Os problemas da entidade já estão em discussão há mais de dois anos.

 

“Durante todo o ano de 2006, a Cassi esteve na pauta de praticamente todas as negociações com o banco. Chagamos a trocar projetos, mas nem a diretoria aceitou nossas propostas e nem nós aceitamos as deles. Esperamos agora que o BB faça um esforço para superar os impasses, como nós estamos fazendo, para que possamos encontrar uma solução para a entidade. A Cassi é muito importante para o funcionalismo e não vamos deixar esses problemas financeiros continuarem. Estamos dispostos a ir para uma greve nacional se não houver avanços nas negociações”, afirmou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Marcel destacou a importância dos sindicatos organizarem atividade de protesto para pressionar o banco. “No próximo dia 27 é aniversário da Cassi. A Contraf-CUT orienta aos sindicatos que realizem manifestações e paralisações no dia 30 de janeiro, para que a diretoria do Banco do Brasil avance nas negociações”, explicou.

 

No último dia 4 de janeiro, a Contraf-CUT se reuniu com o novo presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, e cobrou soluções para a Cassi. Diante da apresentação de um documento em que a Confederação manifestou sua disposição em negociar, Lima Neto afirmou pretender uma solução rápida e objetiva para a Cassi, orientando seu pessoal a encaminhar a negociação nesse sentido.

 

“É importante que o Banco assuma sua dívida com a Cassi e busque formas de quitá-la”, finalizou Marcel.

 

Fonte: Contraf-CUT

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