A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam negociação permanente com o Banco do Brasil nesta terça-feira (13), em Brasília. O principal ponto de discussão será o Sinergia, novo programa de metas do banco.
“Na semana que passou fizemos reuniões em grandes agências para conversar com os bancários sobre questões a serem negociadas com o BB e o programa é uma das principais questões que preocupam os bancários”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do BB.
O banco mudou a forma de avaliação das agências e dos bancários. Até 2011, o acordo de trabalho era metrificador do resultado da dependência como um todo e era a referência para a parcela do módulo bônus da PLR.
“O BB mudou de um ano para outro o sistema que usa como referência para pagar parte da participação nos lucros e resultados, contratada com os bancários por meio de acordo coletivo com a Contraf-CUT, federações e sindicatos”, salienta William.
O movimento sindical não tem concordância com a individualização de metas para avaliação dos trabalhadores em seus locais de trabalho, como define o novo programa. “Da forma como está configurado o programa, teremos dificuldades em negociar com o banco neste ano, principalmente se a empresa seguir fazendo mudanças que contrariam as proposições dos bancários”, critica William.
“Vamos cobrar ainda a mesa de negociações sobre jornada de 6 horas, além de uma resposta do banco sobre a adesão da Cassi à Resolução 254 da Agência Nacional da Saúde, que regulamenta as coberturas mínimas dos planos de saúde. Também queremos negociação com o banco para a inclusão de todos os bancários incorporados na Cassi e na Previ, com igualdade de direitos dos funcionários, sejam eles pré ou pós 1998 ou de bancos incorporados”, ressalta o dirigente da Contraf-CUT.