Aconteceu nesta quinta-feira, dia 15, negociação entre a Contraf-CUT e o Itaú. O tema principal do debate foi a Participação Complementar nos Resultados (PCR).
A representação dos trabalhadores conquistou um aumento nos valores da PCR. O valor poderá chegar a R$ 1800, dependendo do lucro do banco, com um mínimo de R$ 1.500, caso o banco tenha em 2008 o mesmo lucro do ano passado.
Tomando por base apenas o lucro do primeiro trimestre divulgado recentemente pelo banco (R$ 2,04 bilhões), cada funcionário receberia R$ 1.705. A Contraf-CUT solicitou uma antecipação da PCR, o que o banco ficou de avaliar.
A representação dos trabalhadores cobrou também do banco a ampliação do numero de bolsas concedidas no Auxílio-educação (1.400 bolsas foram concedidas em 2007). O banco afirmou ter dificuldades em atender a reivindicação. Nova negociação será marcada para dar continuidade ao processo de negociação de todas essas questões.
“Os trabalhadores esperam de fato que seus esforços sejam reconhecidos pela direção do Itaú tanto na forma de uma maior participação nos ganhos do banco, quanto com maior incentivo para a formação universitária”, sustenta Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do Itaú. “Os trabalhadores possam ser de fato valorizados pelo banco, pois são os maiores responsáveis pelos bons resultados que ele vem alcançando”, defende.