Contraf-CUT cobra solu‡äes do Banco do Brasil

(São Paulo) Na negociação desta segunda-feira, dia 11, o Banco do Brasil não deu nenhuma resposta concreta para as reivindicações dos bancários. Em compensação, a diretoria da empresa marcou uma série de reuniões com a Contraf-CUT, com a promessa de avançar nas questões do funcionalismo.

 

“Queremos seriedade nas negociações. Não vamos admitir mais prejuízos para os bancários. Estamos às vésperas de mais uma Campanha Nacional e se o BB não solucionar as pendências conosco até o final de julho, corre o risco de iniciarmos as negociações salariais com uma greve geral no Banco do Brasil”, afirmou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

PCS

A Contraf-CUT cobrou do banco uma reposta para as reivindicações dos funcionários para o Plano de Cargos e Salários (PCS). Embora os bancários tenham enviado sua proposta em maio de 2006, o BB pediu mais um prazo para responder.

 

“O banco quer verificar, até o dia 30 de junho, os impactos dos programas que estão sendo implantados. Marcamos uma nova rodada de negociação para o dia 4 de julho. Reafirmamos as nossas propostas apresentadas e destacamos a importância de discutirmos também o PCC (Plano de Cargos Comissionados). Além do projeto apresentado pelo funcionalismo no ano passado, tivemos também um Grupo de Trabalho para discutir o PCC/PCS em 2003, que apresentou um relatório ao banco. Mas até agora, o BB fez de conta que nada existiu e tenta implantar uma proposta de PCS autoritária por meio do pacote de maldades. A diretoria do banco já percebeu o erro que está cometendo e, por isso, abriu negociação com o movimento sindical”, explicou Mirian Fochi, da Fetec Centro-Norte.

 

Cassi

Uma semana depois da não-aprovação das mudanças estatutárias da Cassi, a Contraf-CUT e outras entidades de representação cobraram do banco a retomada das negociações sobre o tema. O BB aceitou reabrir as discussões e foi definido um calendário de negociações.

 

A primeira rodada ficou marcada para o dia 20. O objetivo é encontrar uma proposta em consenso até o dia 29 de junho. As novas mudanças acordadas para o estatuto da Cassi serão apreciadas pelos associados de 16 a 27 de julho. Caso o quorum não seja novamente atingido, haverá um segundo turno entre 6 e 17 de agosto.

 

Para que os associados possam apreciar o novo estatuto, o banco precisa rever os pontos da proposta não aprovada.

 

Os bancários serão representados pela Comissão de Negociação Cassi, que é formada pela Comissão de Empresa, por diretores e conselheiros eleitos da Cassi e pela representação dos aposentados.

 

CCPs

A Contraf-CUT cobrou soluções para o problema na formula de cálculo de direitos não cumpridos pelo banco, durante as negociações da Comissão de Conciliação Prévia (CCP). O principal problema dos bancários, hoje, está no pagamento das horas-extras. O Banco do Brasil ficou de avaliar uma forma de operacionalizar melhor as comissões e prometeu respostas para o dia 20.

 

“O BB precisa rever os pontos pendentes nas CCPs porque estamos lidando com direitos que não foram cumpridos durante a vigência do contrato de trabalho. Do jeito que está, a CCP só valoriza os vencimentos mais altos em detrimento dos que ganham menos. Queremos uma fórmula que garanta os direitos para todos, ou não aceitamos a renovação do acordo das CCPs, que vence no dia 30 de junho”, detalhou Marcel Barros.


Faltas

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram ao banco a reclassificação das ausências dos funcionários que participaram das atividades de paralisação contra o novo pacote. O BB respondeu que vai examinar o pedido, mas afirmou que “há dificuldade” em atender.

 

Fonte: Contraf-CUT

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram