A Contraf-CUT e a Fetrafi-Nordeste se reuniram na última sexta-feira (3) com o diretor de Cultura, Gente e Relações Trabalhistas do Itaú, Marcelo Orticelli, e o superintendente de Relações de Trabalho do Itaú, Marco Aurelio de Oliveira, em São Paulo, e cobraram a reintegração imediata da funcionária do banco e diretora da Fetrafi/Nordeste e da CUT-RN, Maria da Conceição Bezerra, demitida no último dia 4 de abril.
Participaram da reunião o funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, o presidente da Fetrafi-Nordeste, Carlos Eduardo Bezerra, e a dirigente sindical demitida. Eles enfatizaram que a dispensa não se justifica e que se trata de uma prática antissindical e uma perseguição inadmissível contra uma trabalhadora com quase 35 anos de banco.
“Queremos que o banco reveja imediatamente essa decisão injustificável e faça a reintegração da trabalhadora demitida”, frisou Carlos Cordeiro. “É um absurdo a demissão da companheira e exigimos igualmente a sua reintegração”, reforçou Carlos Eduardo, que também é presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará.
Conceição, após o fim da sua liberação para o movimento sindical, voltou a trabalhar no banco, que começou a atribuir-lhe funções sem qualquer treinamento, expondo a funcionária a riscos e até erros. “É um absurdo o que o banco faz: assedia, pressiona e não garante condições de trabalho e treinamento”, disse a funcionária demitida.
A dispensa aconteceu após a agência ter sido furtada na área de bateria de caixas. “Todos sabem que foi uma forma que o banco encontrou para me demitir”, denunciou Conceição.
Os representantes do Itaú ouviram os apelos dos dirigentes sindicais, ficaram de analisar o caso e depois apresentarão uma resposta.
