Contraf-CUT cobra negocia‡Æo da Caixa para quarta-feira

(São Paulo) A Contraf-CUT enviou nesta quinta-feira, dia 31, um ofício para a direção da Caixa cobrando o agendamento da próxima rodada de negociações. Desde a entrega da pauta complementar, no dia 17, a Confederação vem mantendo contato com o banco, que até agora não confirmou a data.

 

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) tomou a iniciativa de enviar o ofício, inclusive com a sugestão de dia e horário para a rodada de negociações: quarta-feira, 6 de setembro, às 15h.

 

“O Banco do Brasil recebeu a minuta no mesmo dia e já negociou com a Contraf-CUT nesta quinta-feira. A Caixa teve o mesmo tempo para conhecer e analisar nossas reivindicações. Queremos negociar e esperamos que a direção aceite nossa sugestão de data”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e coordenador da CEE Caixa.

 

Previdência

Também nesta quinta-feira, a Contraf-CUT enviou outro ofício para a Caixa, para manifestar sua indignação com a decisão da empresa em relação aos associados ativos da Funcef que pediram migração para o REB em 2002, mas que desistiram da opção e permaneceram no Reg/Replan.

 

Segundo o banco, os pedidos de cancelamento do grupo que optou pela migração do Reg/Replan para o REB serão desconsiderados caso esses participantes não façam o saldamento e a adesão pelo Novo Plano.

 

A Contraf questiona esta posição, uma vez que se contrapõe ao entendimento firmado entre as partes, sobretudo no âmbito do GT do Novo Plano, de que esses associados poderiam cancelar o pedido de migração para o REB se o assim o desejassem, optando pelo saldamento e pelo Novo Plano. Esta informação, inclusive, foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação da Contraf-CUT, da Funcef e das entidades representativas dos empregados, assim como pelos próprios representantes da Empresa.

 

“Nós consideramos inaceitável que a Caixa desrespeite itens negociados e exigimos a imediata revogação do ofício, por atentar contra a democracia e colocar em risco a credibilidade de todas as demais propostas debatidas e aprovadas no âmbito daquele grupo de trabalho”, finaliza Plínio.

 

Fonte: Contraf-CUT

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