A Contraf-CUT e sindicatos se reuniram nesta quinta-feira (5) com os representantes do RH do BicBanco, na sede da Confederação, em São Paulo, para discutir a gratificação aos funcionários da instituição financeira. Os dirigentes sindicais cobraram melhorias no programa próprio de participação de resultados do banco chinês, que tem priorizado os gestores em detrimento dos bancários da base.
O BicBanco deu prejuízo no primeiro semestre deste ano e, portanto, não pagou a PLR aos seus funcionários. O ano passado foi feito um acordo de gratificação de R$ 3 mil.
“O banco está oferecendo aos funcionários um valor muito baixo, com o qual não concordamos. Além do aumento da gratificação, nós também reivindicamos uma mudança imediata no PPR, já que o banco não tem feito uma distribuição justa, quando comparamos a base, com os cargos mais altos”, explicou Jair Alves, diretor da Contraf-CUT.
Durante a negociação com BicBanco, a Contraf-CUT também cobrou a relação dos cargos e das faixas salariais dos funcionários da instituição. O banco se comprometeu a enviar os dados.
“São cerca de 690 funcionários, segundo o banco. Mas para auxiliar e tornar a negociação mais transparente, precisamos ter acesso a esta relação na íntegra, para verificar se há distorções salariais e solicitar a correção dos problemas”, informou Jair.