A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobrou, na tarde desta segunda-feira (19) o retorno da Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), para a mesa de negociações da Campanha Nacional 2022 com os representantes dos financiários.
A pauta de reivindicações da categoria, com data-base em 1º de junho, foi entregue no dia 15 de junho. De lá para cá, apenas uma reunião foi realizada, na qual os financiários receberam uma proposta de 8% de reajuste nos itens econômicos, para o próximo período de um ano. A categoria exige um índice maior, próximo do INPC do período, que é de 11,9%, bem como um acordo que englobe o período de mais 12 meses.
O dirigente sindical e coordenador do Coletivo dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, cobra mais seriedade e celeridade nas negociações. “Nós queremos resolver o quanto antes essa questão, para dar mais segurança aos trabalhadores que vivem uma fase tão difícil devido à história recente do Brasil”, lamentou.
A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual Convenção Coletiva de Trabalho, avançar com a regulamentação do teletrabalho e melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas. Os representantes dos financiários também pedem transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários, para que as negociações possam ser mais representativas, para atender de fato às necessidades da categoria.