A Contraf-CUT e a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa enviaram ofício à direção do banco nesta terça-feira (2) para pedir esclarecimentos sobre os procedimentos relativos às paralisações dos dias 15 e do dia 28, realizadas em conjunto com diversas categorias profissionais e que tiveram forte adesão em todo o país. No ofício, também é solicitado o agendamento imediato de reunião da mesa de negociação permanente, para buscar respostas e soluções aos debates anteriores (verticalizaçao, RH 184, trabalhados em dia de repouso semanal remunerado, dentre outros).
Greve legítima
No dia 27, a Contraf-CUT informou a Caixa sobre a greve geral do dia 28, quando reafirmou que se trata movimento nacional, que visa a defesa dos trabalhadores em face das reformas trabalhista e previdenciária, em andamento no Congresso Nacional e também em defesa da Caixa 100% pública.
“Nossas reivindicações são legítimas, a Constituição brasileira assegura o direito de greve, não podemos admitir descontos arbitrários, retaliações, nem qualquer tipo de impacto sobre a carreira” destaca Dionísio Reis, coordenador da CEE-Caixa.