Contraf-CUT apoia Campanha Outubro Rosa

A Contraf-CUT apoia a Campanha Outubro Rosa. O movimento nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.

“A Contraf-CUT tem uma história voltada para as lutas dos trabalhadores e das trabalhadoras e esta é uma luta que vale muito a pena. Pelo mundo todo pessoas e entidades aderiram a Campanha ‘Outubro Rosa’, mês que simboliza a luta pela conscientização e prevenção do câncer de mama. Apoiamos e convocamos nossos sindicatos e federações a apoiar esta causa. Vamos lutar juntos pela conscientização. Só a luta te garante!”, declarou Roberto Von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

Junvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT, destacou que a luta é pela conscientização que leva a prevenção. “Prevenir é um ato revolucionário e de amor com você, com seu corpo e com as pessoas que te amam. Mulher que luta, previne. Só a luta te garante!”

Para o Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis, ainda destacou a importância do autoexame. “A conscientização das pessoas e os cuidados para a prevenção podem salvar vidas.”

Sintomas

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.

Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido dos mamilos

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

Mamografia de rastreamento e mamografia diagnóstica: qual a diferença?

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde – assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países – é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.

A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais benefícios e riscos desse exame:

Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.

Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.

Riscos:

Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.

Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.

Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama

Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.

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