O Conselho Deliberativo da Previ decidiu na última sexta-feira (18) autorizar a contratação de uma empresa de consultoria para estudar a possibilidade de o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil fazer investimentos na área hospitalar e de Saúde. A informação foi dada pela conselheira deliberativa Miriam Fochi, também diretora do Sindicato dos Bancários de Brasília e da Contraf-CUT.
A Cassi, a caixa de de assistência dos funcionários do Banco do Brasil, também deverá fazer o mesmo. As duas instituições avaliam a viabilidade de uma parceria para investimentos conjuntos. Essa é uma antiga demanda do funcionalismo que começa a ser concretizada por iniciativa dos dirigentes eleitos da Previ.
Os dirigentes eleitos partem do pressuposto de que a parceria pode trazer resultados positivos para as duas instituições. A Previ, como investidora de longo prazo, pode aportar recursos para expandir a rede hospitalar e ajudar a solucionar os problemas de atendimento da Cassi e ao mesmo tempo obter retorno condizente com o exigido pelo passivo atuarial. E a Cassi teria a oportunidade de ampliar a Estratégia Saúde da Família e verticalizar todo o processo de atendimento, desde a gestão dos planos (o de Associados e o Cassi Família) até a administração dos hospitais, passando pelo atendimento médico e pelos exames clínicos.
A parceria não trata de repasse de recursos da caixa de previdência à Cassi, mas de um empreendimento comum, com atuação sinérgica em que as duas instituições ganhem.