Fundação quer ampliar margem de segurança na avaliação de resultados e riscos
O debate e a tomada de iniciativas por melhor rentabilidade com menor exposição a riscos nos investimentos acontecem de forma cada vez mais intensa nos órgãos de gestão da Funcef. Isso se deve, sobretudo, ao ambiente de crise mundial associado à queda nas taxas de juros no Brasil.
Na quarta-feira (27), o Conselho Deliberativo da Fundação atribuiu à diretoria de Investimentos (Dirin) a incumbência de produzir mecanismo de análise que ofereça maior margem de segurança na avaliação dos resultados e dos riscos. O estudo poderá, inclusive, prever sub-limite para patamar de investimento já estabelecido por regulamentações internas e externas.
“É uma medida propositiva, que oferece maior equilíbrio entre o nível dos investimentos e a necessária segurança que os mesmos devem ter”, explica o conselheiro eleito Antônio Luiz Fermino.
A recomendação feita à Dirin pelo Conselho Deliberativo ocorreu após discussão e aprovação de alterações, propostas por aquela diretoria, na Diretriz Executiva referente à gestão de investimentos e regime de alçadas para o segmento mobiliário.
O Conselho Deliberativo aprovou ainda o balancete do mês de novembro de 2012, a renovação do contrato de prestação de serviços da KPMG Auditores Independentes e a atualização da Diretriz Executiva referente a relações negociais.
