Emprego, remuneração, segurança, saúde, condições de trabalho, igualdade de oportunidades e estratégias de campanha foram temas que estiveram em pauta no 8º Congresso do Banco da Amazônia realizado no último sábado, 2 de julho, no Hotel Itaoca, em Belém.
O evento definiu a minuta específica 2016 e contou com representantes dos empregados e empregadas do banco no Pará, Amapá, Acre, Rondônia, Mato Grosso e São Paulo.
Os participantes foram saudados pela presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim; pelo vice-presidente da Fetec-CUT Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade; e pelo secretário de formação da Contraf-CUT, Ernesto Izumi.
Logo em seguida os dirigentes sindicais e empregados do Banco da Amazônia no Pará, Cristiano Moreno e Marco Aurélio Vaz leram o regimento interno do Congresso, o qual foi aprovado por unanimidade.
Conjuntura
Os trabalhos tiveram sequência com a mesa de conjuntura, que contou com as contribuições do economista e técnico do Dieese Brasília, Pedro Tupinambá (CLIQUE AQUI). Ele destacou, dentre diversos pontos, as conquistas econômicas dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia nas Campanhas Nacionais, os quais acumulam entre 2004 e 2015 ganhos reais consecutivos nos salários (21%) e no piso (64%).
Em seguida, o plenário debateu coletivamente e aprovou, por unanimidade, propostas para a minuta específica 2016.
Ao final, o secretário geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, fez uma explanação sobre o cenário político atual e as perspectivas de mobilizações e de enfrentamentos que a categoria bancária terá na Campanha Nacional 2016.
O evento encerrou com informe jurídico sobre as ações do Sindicato dos Bancários do Pará contra o Banco da Amazônia e a posse dos delegados sindicais do banco eleitos para o período 2016-2017.
“Sabemos que essa será uma campanha muito difícil, tendo em vista o cenário político e econômico do país, mas acreditamos que a nossa organização e mobilização serão decisivas para que tenhamos mais uma campanha nacional com conquistas para a nossa categoria no Banco da Amazônia e em todos os bancos, por isso, acima de tudo, precisaremos de muita unidade em defesa dos nossos interesses”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
“O que está em jogo na atual conjuntura é a existência dos bancos públicos em nosso país, pois estamos vivendo um golpe político patrocinado pelo grande capital, financiado pela Fenaban, pela Fiesp e pelo capital internacional. Por isso, a Campanha Nacional 2016 será de resistência em defesa da manutenção e do fortalecimento dos bancos públicos e demais empresas públicas em nosso país, e a unidade nacional da categoria será de fundamental importância par que tenhamos êxito em nossa luta”, afirma o secretário geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza.
“Todos nós temos a obrigação de mobilizar nossos colegas em cada unidade de trabalho, para construirmos uma Campanha Nacional forte, unificada, com muita mobilização e participação da categoria, pois somente assim poderemos alcançar vitórias nessa disputa que teremos contra os banqueiros e os interesses empresariais, pontua o vice-presidente da Fetec-CUT/CN e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.