Congresso da UNI defende emprego e condições de trabalho em recado ao G20

Os delegados e convidados do 3º Congresso Mundial da UNI Sindicato Global, reunidos em Nagasaki, Japão, mandaram nesta quarta-feira (10)um recado para os líderes do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, que estão em Seul, capital da Coréia do Sul.

Os cerca de 2 mil participantes, que representam cerca de 20 milhões de trabalhadores por todo o planeta, defendem a mudança de regras no mundo do trabalho que desenvolva justiça, respeito e dignidade para os trabalhadores por meio de pagamento justo e boas condições de trabalho. Para tal, estão lançando no congresso um novo plano de ação, denominado Rompendo Barreiras.

“Nosso plano para romper barreiras é construído no fato de que nós podemos organizar, quando negociamos, nós mudamos a vida dos trabalhadores”, diz Philip Jennings, secretário-geral da UNI. “Isso desafia elites, instituições globais – desde o G20 e o FMI até OMC – a nos dar assento na mesa. Sem voz dos trabalhadores? Então sem legitimidade. Sem voz dos trabalhadores? Sem mudanças.”

Para o presidente mundial da UNI, Joe Hansen, “o G20 está muito preocupado com os mercados e com a economia. Ele não presta muito a atenção ao emprego e às condições de trabalho”.

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