Entre os dias 27 e 30 de abril, acontecerá a 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, em Brasília. Estarão presentes 1.210 jovens delegados eleitos nas etapas municipais e estaduais ocorridas em todo o Brasil, com idade de até 29 anos.
A proposta é levantar os principais problemas enfrentados pela juventude brasileira e avaliar as políticas públicas implementadas pelas três esferas de governo. Jovens dirigentes da CUT, com representação de sindicalistas bancários, participarão do evento.
A Conferência Nacional fecha um ciclo amplo de debates que já vêm ocorrendo nas etapas municipais, regionais e estaduais, onde os jovens cutistas debateram um texto base divulgado pelo governo aplicando a ele o enfoque regional, sempre no sentido de avaliar as políticas públicas.
O evento é organizado pelo governo federal, atendendo a reivindicações dos movimentos sociais e faz parte da ótica de construção de mecanismos de democracia participativa, que orientou outras conferências, como as de saúde, mulheres e pessoas com deficiência.
A CUT realizou anteriormente a Conferência Livre da central, que reuniu jovens ligados ao movimento sindical, com participação de dirigentes bancários. Os jovens trabalhadores discutiram sua contribuição ao debate sob o ponto de vista do mundo do trabalho, avaliando as políticas públicas voltadas ao primeiro emprego e à promoção da educação.
“Essas ações não podem ser apenas compensatórias ou paliativas, mas devem garantir que o jovem tenha acesso a um trabalhão decente”, avalia Adriana Magalhães, representante da Contraf-CUT no Comitê Uni Jovens e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Infelizmente, hoje existe uma evasão escolar muito grande de crianças e jovens por conta do ingresso precoce no mercado de trabalho, em condições de subemprego, sem registro nem proteção. O sindicalismo precisa agir de forma integrada para combater essa situação e exigir dos governos a elaboração de ações que mantenham a criança e o jovem na escola pública de qualidade”, sustenta.