Conferência da Regional 5 paulista define aumento real de 5%

Bancários e bancárias das regiões do ABC, Taubaté, Mogi das Cruzes e Guarulhos formam a Regional 5

A Conferência da Regional 5, realizada no último sábado (18), em Pindamonhangaba (SP), discutiu e aprovou propostas para a campanha nacional 2015. Bancários e bancárias das regiões do ABC, Taubaté, Mogi das Cruzes e Guarulhos, que formam a Regional 5, abordaram também temas da política e economia do País.

As conferências regionais definem itens que devem ser avaliados pelos bancários em assembleias. Uma vez aprovados, esses itens serão levados às conferências estadual, que ocorre no próximo dia 25 e nacional, que será nos dias 30 e 31 de julho e 1 e 2 de agosto, quando então é elaborada a pauta de reivindicações a ser encaminhada à Fenaban. O processo todo começa com a consulta nacional, quando bancários e bancárias de todo País respondem a um questionário para apresentar suas opiniões e prioridades.

“É um processo democrático e transparente, que inicia com o trabalhador bancário e depois volta a ele, para que aprove ou não os itens da pauta”, explica o presidente do Sindicato Belmiro Moreira. No caso do ABC, 769 bancários e bancárias responderam à consulta. Este é o primeiro ano em que o Sindicato dos Bancários do ABC participa da Regional 5, experiência que, na avaliação do presidente da entidade, mostrou-se bastante positiva, pela possibilidade de interação e abordagem conjunta das prioridades da categoria com trabalhadores de outras regiões.

Itens – A conferência da Regional 5 definiu como itens de reivindicação econômicos o reajuste salarial que contemple a inflação do período mais 5% de aumento real, o que deve atingir cerca de 13%. Na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), chegou-se ao patamar de três salários mais R$ 6.247,26, acrescido do índice.

Já a discussão conjuntural contemplou a análise de temas relacionados à política, economia e comunicação, entre outros. Uma apresentação também abordou a economia política das holdings financeiras e a organização do ramo financeiro.

Foram definidas ainda moções de repúdio ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – pela forma desastrosa como vem conduzindo a votação de projetos como o da terceirização, reforma política e redução da maioridade penal – e ao juiz Sérgio Moro, por adotar posturas que ferem a ordem legal do Direito.

Outra moção pede a soltura de João Vaccari, já que o movimento sindical – da mesma forma que advogados criminalistas como José Roberto Batochio, entre outros – entende que a prisão foi política.

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