(Recife) Funcionários do Banco do Brasil que exercem funções comissionadas se reuniram nesta terça, 5, na sede do Sindicato de Pernambuco. O objetivo: discutir a melhor estratégia para exigir, na Justiça, o cumprimento da jornada. Obrigados a trabalhar oito horas, ao invés das seis previstas pela legislação e Convenção Coletiva, eles lembram que as comissões lhes são devidas por conta da responsabilidade da função, não pelas horas de trabalho. O mesmo entendimento a Justiça já teve em ações movidas por empregados da Caixa Econômica, através dos escritórios jurídicos do Sindicato.
Presentes à reunião, os advogados do sindicato prestaram esclarecimentos. A dúvida, agora, é se o Sindicato entrará como substituto processual de todos os trabalhadores ou se é mais vantajoso que as ações sejam movidas individualmente ou em pequenos grupos. “O Sindicato pode entrar com uma única ação, válida para todos. O problema é que, se a sentença for desfavorável, todos perdem”, afirma o presidente do Sindicato, Marlos Guedes.
Por outro lado, o pessoal do Banco do Brasil teme retaliações por parte do banco, no caso de entrar na Justiça individualmente. Existe, ainda, a possibilidade de que o Sindicato entre como substituto de trabalhadores por empresa ou por segmento de comissionado. Na próxima quarta-feira, 13 de setembro, uma assembléia dos funcionários do BB define a melhor estratégia.
Fonte: Seec PE
